A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo um trem de levitação magnética. A tecnologia brasileira é mais barata que a usada em outros países.
Utilizando a tecnologia de “levitação magnética por supercondutividade”, que é quando uma barra de alumínio é jogada no chão e quando é jogada em cima do trilho magnético.
O princípio que faz o alumínio pousar suave é o mesmo que faz o trem flutuar. Parece truque de mágica, mas é um fenômeno físico. Tudo acontece dentro de placas recheadas com um material chamado supercondutor, que é capaz de gerar um campo magnético extremamente forte. O trilho e o trem se repelem, na medida certa.
“Se fossem dois ímãs, isso daí não ficaria muito tempo. O polo norte ia grudar com o sul. Mas como é um supercondutor e um ímã, chega-se uma situação de equilíbrio estável”, explica Richard Stephan, professor da Coppe/UFRJ.
Mas, para que esse processo aconteça, as placas têm que ser resfriadas com nitrogênio. Lá dentro, a temperatura é de -200 °C.
Um pouco mais acima, na cabine sem ar condicionado, está quase 40 °C. É um protótipo. Os passageiros, quase todos estudantes de engenharia, estão suados, mas felizes.
Alemanha, China e Japão já usam trens magnéticos de passageiros. Mas os pesquisadores da UFRJ dizem que essa tecnologia é diferente, mais estável e mais barata.
China e Alemanha estão desenvolvendo projetos parecidos, mas o nosso está bem mais avançado.
Por enquanto, o trem brasileiro leva 10 pessoas, a mais ou menos 10 km/h num trecho de 200 metros dentro no campus da universidade. O projeto é ampliar para 5 km até 2020.
Por: G1