Certamente usa o ímã no seu dia a dia e nunca se deu conta. Sabe aquela foto, calendário ou lembrancinha de aniversário que colocamos na geladeira? Então, eles são gerados por meio de um ímã.
Aliás, você sabia que o fone de ouvido que você ouve a sua música preferida também é composto por ímãs? Durante muito tempo, a magnetita foi utilizada em motores, transformadores, satélites, HDs de computadores e alto-falantes.
E esses são apenas alguns dos dispositivos que precisam do campo magnético para funcionar viu? Cartões de crédito, televisores, fitas e até robô industrial estão neste grupo.
Resumidamente, o ímã, também conhecido como magneto, é definido como uma substância que possui a capacidade de atrair outra substância (ferro ou metais).
Eles são classificados como imãs naturais e artificiais. Os naturais, são aqueles que encontramos na natureza e são compostos por minério de ferro. Este é o famoso tipo de ferro magnético também conhecido como magnetita.
Em contrapartida, o ímã artificial adquirem propriedade magnética ao serem atritados ao imã natural. A capacidade magnética dele pode se sobressair sobre os naturais.
Bom, apesar de ser muito presente no nosso dia a dia, eles também são fundamentais para a produção industrial. Afinal, suas aplicações desenvolveram boa parte da tecnologia que temos hoje. Ficou curioso? Continue lendo!
Papel dos ímãs na indústria
Os ímãs na indústria sempre exerceram uma função importante desde que foram utilizados como bússola para práticas chinesas há séculos atrás. Entretanto, foi em 1820 que a corrente elétrica exerceu uma força magnética e levou a aplicação do ímã na indústria.
Bom, tudo mudou do século 19 para cá. Agora, eles são indispensáveis para a sociedade moderna, já que estão presentes em praticamente todos os dispositivos elétricos.
Lembra que os primeiros imãs eram feitos de ferro magnetizado por magnetita? Pois é, hoje eles são formados a partir da combinação de elementos ferromagnéticos.
Quando voltado a produção, os materiais magnéticos industrial incluem imãs de ferrite, alnico e terra rara, assim como os de neodímio.
Aplicação dos ímãs na indústria
Bom, para quem não entende muito sobre o assunto, o ferro é um ótimo ímã, porém tem suas limitações, como a perda do magnetismo, superaquecimento devido a correntes parasitárias e baixa força magnética.
Por isso, os ímãs industriais são produzidos com base em materiais que suportam o magnetismo, são poderosos e possuem uma alta resistência.
Agora que você já sabe como eles são utilizados, que tal conhecermos como eles trabalham e quais dispositivos desenvolvem? Vamos lá?!
Ímãs de ferrite
Os ímãs de ferrite ou os ímãs cerâmicos, são um composto químico de ferro e outros materiais. São divididos da seguinte forma: imãs de ferritas macias, que contém elementos como níquel, zinco ou manganês, possui baixa coercitividade e são utilizados em transformadores de alta frequência.
Já as ferritas duras, são compostas por estrôncio, bário e cobalto, estabelece o seu magnetismo e são usados em rádios, alto-falante, microondas, fita de led e motores magnéticos.
Imãs de Alnico
Os ímãs de alnico foram desenvolvidos em 1930 e logo ficaram comuns. Fornecedores de boa resistência magnética, esse composto resiste a temperaturas de até 425°C.
Geralmente, são usados em motores elétricos, rolamentos e acoplamentos, sistema de ABS, aplicações militares e aeroespaciais
Ímãs de Neodímio
Os ímãs de neodímio, mais conhecido como imãs das terras raras, são muito fortes e substituem os tipos mais antigos de ímãs. Os ímãs de neodímio são cada vez mais permanentes e presente no mercado, o que permite a utilização de ímãs menores e mais delicados.
Por sua fácil adaptação, ele pode ser usado em sensores pequenos, discos rígidos e dispositivos de áudio em miniatura. Pode ser aplicado em alto-falante, equipamentos origem médica, ferramentas sem fio e rolamentos magnéticos.
Sua principal limitação é não suportar temperaturas acima de 200ºC. Portanto, não pode ser utilizado na fabricação de para raio, motores elétricos e dispositivos que superaquece.
Eletroímãs
Quando é preciso controlar a força magnética, os eletroímãs desempenham papel fundamental. Assim, utilizando materiais de baixa coercividade, os imãs usam bobinas elétricas para mudarem o seu campo magnético.
Com assim, os transformadores se tornam potências cabíveis, bem como os famosos imãs supercondutores, utilizados em levitação magnética, trem de levitação e ressonância magnética.
Pronto! Agora você tem uma lista de imãs para usar na sua indústria. Mas o que considerar no momento da escolha? Não se preocupe! Vamos te mostrar.
Como escolher o ímã na indústria?
Certamente com a grande variedade de dispositivos magnéticos você deve ter ficado um pouco confuso, não é mesmo? Por isso, selecionar o melhor imã deve ser uma escolha assertiva e certeira para sua indústria.
Para isso, é imprescindível avaliar alguns aspectos que podem influenciar no processo produtivo da sua organização. São eles:
- Fluxo magnético;
- Formulário e tamanho;
- Temperatura;
- Custo;
- Volume;
- Corrosão;
- Segurança.
Portanto, busque algumas informações na internet sobre os ímãs mais apropriados para o seu tipo de segmento. Além disso, é importante falar com especialistas no assunto para descobrir o que mais se adequada na sua área de atuação.
Esse artigo foi escrito por Beatriz Barros, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.