Vimos capacetes e IA que podem detectar tumores cerebrais, mas um novo capacete também pode tratá-los. Como parte da última descoberta neurológica, os pesquisadores usaram um capacete que gera um campo magnético para reduzir um tumor mortal em um terço.
Um paciente de glioblastoma de 53 anos quando submetido a um tratamento com um capacete especial, em seguida apresentou uma significativa redução de um tumor cerebral, equipado com osciladores magnéticos. Infelizmente, o homem faleceu devido a um traumatismo cranioencefálico não relacionado, mas o resultado do experimento foi bastante animador.
“Graças à coragem desse paciente e de sua família, pudemos testar e verificar a eficácia potencial da primeira terapia não invasiva para glioblastoma no mundo”. Essas palavras vieram do neurocirurgião David S. Baskin, do Houston Methodist Hospital.
O capacete magnético possui três ímãs rotativos conectados a um controlador eletrônico baseado em microprocessador operado por uma bateria recarregável. Como parte da terapia, o paciente usou o dispositivo por cinco semanas em uma clínica e logo depois em casa com a ajuda de sua esposa.
A terapia de campo magnético criada pelo capacete foi administrada por duas horas inicialmente e então aumentada para um máximo de seis horas por dia. Durante o período, a massa e o volume do tumor do paciente diminuíram em quase um terço, com a redução juntamente a dose de tratamento.
Como funciona o capacete magnético?
O campo magnético interrompe o transporte de elétrons na série de reações que as mitocôndrias usam, para produzir a energia química que alimenta nossas células. Porém, alguns compostos são responsáveis para garantir a interrupção de maneira efetiva, pois aumentam o metabolismo produzidos nas células tumorais, como as de glioblastoma. Ao longo dos 36 dias de tratamento com o protótipo de capacete magnético, o tumor encolheu incríveis 31%.
Por fim o capacete magnético recebeu aprovação da FDA (Food and Drug Administration, órgão norte-americano equivalente à Anvisa) para uso experimental e sem registro, voltado a pacientes de doenças crônicas debilitantes, como opção acessória em tratamentos monitorados.
Principalmente, para determinar se o equipamento poderá no futuro ter autorização como uma opção real no combate a tumores agressivos no cérebro. Os detalhes do procedimento foram publicados na revista Frontiers in Oncology, revisada por pares .
BASKIN, D. S. et. al. Case Report: End-Stage Recurrent Glioblastoma Treated With a New Noninvasive Non-Contact Oncomagnetic Device. Frontiers in Oncology, Volume 11, Nº 708.017, 6 páginas, 22 de julho de 2021.
Fonte: Houston Methodist, Engadget
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