Não conseguimos ver, mas no céu acima de nós há mais de 9 mil toneladas de lixo espacial, equivalente ao peso de 720 ônibus escolares. Composto por restos de naves, tanques de combustíveis, satélites desativados, ferramentas perdidas por astronautas e objetos metálicos, os lixos espaciais “giram” ao redor da Terra. Contudo provocando danos às novas naves que são colocadas em órbitas e também aos astronautas.
Sendo assim, astartup espacial Astroscale lançou o ELSA-d. Missão de demonstração de sua tecnologia End-of-Life Services by Astroscale (ELSA), que visa acoplar e remover com segurança o lixo espacial. O ELSA-d inclui duas cargas úteis separadas. Uma placa ferromagnética no satélite “servidor”, que vai se deslocar para os locais onde o “cliente” identificar rejeitos.
O ELSA-d foi lançado pela GK Launch Services em uma órbita de 550 km em um foguete Soyuz de o Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão na segunda-feira, 22 de março, às 6h07, de acordo com a própria Astroscale.
Como irão eliminar o lixo espacial?
O perfil da missão inclui repetidas manobras de ancoragem e liberação entre o servicer e o cliente. Portanto no processo o cliente será responsável por buscar os detritos. Quando achar, o servidor vai encontrá-lo por meio de seus sensores e se acoplar pelo encaixe magnético. Depois, o cliente será liberado para voltar a recolher mais lixo espacial.
Astroscale testará a capacidade da espaçonave de capturar um satélite e trazê-lo para a atmosfera da Terra, onde o queimarão com o resto do lixo. Farão o possível para que a missão a termine em setembro ou outubro deste ano.
“Agora é a hora de levar a sério a ameaça de detritos, comprometendo-se com programas de remoção de detritos e preparando satélites para remoção futura no final de sua vida”, disse John Auburn, diretor administrativo da Astroscale UK e diretor comercial do grupo.
“Evitar colisões catastróficas ajudará a proteger o ecossistema espacial e garantirá que todas as órbitas continuem a prosperar de forma sustentável nas próximas gerações.”
Astroscale está sediada no Japão, mas a missão está sendo controlada do Reino Unido.
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