Por mais que máquinas de magnetoencefalografia (MEG) sejam extremamente importantes para a medicina, precisamos admitir que essas máquinas estão longe de serem… Digamos… Eficientes. Não estou falando, claro, pelo fato de esses aparelhos serem gigantescos e desengonçados, mas pela enorme limitação de que, para mapearem seu cérebro, esses dispositivos pedem que você se mantenha perfeitamente imóvel; logo, muitos pacientes que sofrem de doenças como Mal de Parkinson, epilepsia e outros não podem usá-lo.
Pesquisadores da Sir Peter Mansfield Imaging Centre, da Universidade de Nottingham e do Wellcome Centre for Human Neuroimaging, porém, criaram uma versão do MEG que dá fim a esse problema. Isso porque, no lugar daquele enorme aparelho, o sistema precisa apenas de um capacete para funcionar.
Basta conferir o vídeo acima para ver que estamos falando sério. Utilizando uma série de sensores conectados ao capacete, o equipamento consegue analisar sua atividade cerebral com enorme facilidade, mesmo se o paciente se mover. E não só isso: segundo os criadores do novo mecanismo, seu sistema é mais sensível do que os MEGs antigos.
Vale notar, é claro, que a equipe está trabalhando para conseguir converter o sistema em algo tão simples que parece um simples capacete de bicicleta. Esse novo tipo de scanner, por sua vez, deve ter uma sensibilidade quatro vezes maior para adultos e de 15 a 20 vezes mais em crianças. Agora é torcer que essa tecnologia chegue ao mercado o quanto antes.