Quando precisamos ir para um lugar novo, ou quando nos perdemos em um lugar desconhecido, geralmente usamos o famoso GPS. Seja pelo celular ou no carro, ele sempre nos ajuda a encontrar o caminho de volta. Entretanto já parou para pensar como as aves que migram do norte ao sul, se localizam? Ou como as tartarugas sabem em que praia botaram os seus ovos quando voltam para o oceano? Tantos outros animais que “inexplicavelmente” tem um GPS que os “leva” até o seu destino.
Isso acontece pois alguns destes animais tem um tipo de bússola, algo que os cientistas chamam de Magnetorrecepção. Eles têm a capacidade de sentir a direção e força do campo magnético terrestre. O mecanismo é fundamental para as migrações e grandes deslocamentos. Só assim as tartarugas conseguem voltar sempre à praia.
Entretanto no meio cientifico, existem duas hipóteses. A primeira é que existe um tipo especial de proteína que permite a certos animais a regular o “relógio biológico” e também detectar campos magnéticos, percebendo sua direção, altitude e localização.
Outra é que existam fotopigmentos em seus olhos, os criptocromos. Capazes de detectar quimicamente o campo magnético e fornecer um estímulo visual que o animal utiliza como bússola. Sendo assim, ele pode ver o campo magnético como um padrão, uma série de cores que mudam de acordo com a direção que ele olha.
Uma possibilidade é que quando uma tartaruga muda de direção, por exemplo, as proteínas oscilem e apontem para o norte, como uma agulha de bússola. Portanto esse movimento poderia provocar um sinal que seria mandado para o sistema nervoso. Essas agulhas, teoricamente formadas por magnetita, de certa forma abririam ou fechariam caminhos neurais. [Science].
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