Você já ouviu falar sobre Grafeno Magnético? Recentemente, um estudo publicado na Nature Communications afirmou que o grafeno era um nanomaterial capaz de rastrear impurezas na água.
Nota-se que o grafeno magnético não é exatamente grafeno, mas sim uma estrutura magnética de trissulfeto de ferro e fósforo (FePS3). Quando comprimido sofre uma transição de isolante para metal.
Assim, esta nova pesquisa realizada por uma equipe de físicos da Universidade de Cambridge (Inglaterra) , mostrou que quando o FePS3 submetido a altas pressões, ele retém seu magnetismo , dando origem a esse novo tipo.
Apesar de o estudo fornecer fortes evidências sobre esse novo tipo de magnetismo descoberto e sua relação com a quantidade de FePS3 que existe, o que abre uma nova porta para pesquisas sobre esses materiais tão desconhecidos dos cientistas.
“Para nossa surpresa, descobrimos que o magnetismo continua a aparecer e, de alguma forma, fica mais forte”, disse Siddharth Saxena, principal investigador e físico do laboratório Cavendish em Cambridge, em um comunicado da Universidade de Cambridge .
Segundo Saxena, “isso é inesperado, já que os novos elétrons se tornam um novo material condutor que não pode ser bloqueado pelos átomos de ferro de onde partem, gerando magnetismo”. Mesmo assim, acrescentou que esse fenômeno ocorre se tal condução não vier de alguma fonte inesperada.
Magnetismo era o que faltava
Embora os físicos concentrem seus esforços em encontrar respostas, este estudo lança luz para a física quântica. No que diz respeito ao estudo de nanomateriais em 2 dimensões.
“A peça que faltou é a que ficou presente, o magnetismo”, comemora Matthew Coak , físico quântico. “Não tínhamos técnicas que pudessem mostrar esse magnetismo, então nossa equipe internacional teve que desenvolver suas próprias técnicas capazes de tornar isso possível.”
Portanto, apesar de os resultados deste estudo sobre grafeno magnético contradizerem o que se sabia até agora, a descoberta representa um grande avanço no campo dos materiais supercondutores .
“Não sabemos exatamente o que acontece no nível quântico, embora ao mesmo tempo sejamos capazes de manipulá-lo”, especificou Saxena. “Abrimos uma nova porta para as informações que temos sobre as propriedades quânticas, embora ainda não saibamos quais podem ser essas propriedades.”
Não é surpreendente! Novas conclusões podem tornar este nanomaterial um supercondutor útil para outras aplicações, como o mundo da indústria ou tecnologias derivadas. Sem dúvida, um grande desafio para a física quântica.
Esse post teve suas informações e imagens retiradas de site Business Insider Espanha!
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