Cientistas criaram um robô-peixe magnético que se regenera sozinho, utilizando micropartículas magnéticas (Nd2Fe14B) de Neodímio.
Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego acreditam que seja possível que robôs se regerem um futuro não tão distante. De acordo com o artigo publicado no American Chemical Society.
Medindo apenas 2 centímetros de comprimento e em formato de peixe, ele é composto de três camadas. A camada inferior contém uma parte condutora e a superior uma tira de micropartículas magnéticos (Nd2Fe14b), entre elas está uma camada hidrofóbica.
O robô-peixe magnético, possui uma cauda de platina, que reage com o combustível de peróxido de hidrogênio para formar bolhas de oxigênio, que impulsionam a unidade. Quando cortada, a magia acontece e a cauda se regenera automaticamente.
Interação magnética do robô-peixe
Uma vez separados, os pedaços “viajam” de maneira autônoma para se reencontrarem, graças à interação magnética. Confira no gif abaixo o momento que a cauda se regenera:
Tecnologia do robô-peixe magnético para outras finalidades
Segundo os pesquisadores, o mesmo ocorre com três “fatias” ou, simplesmente, se a fita é colocada em uma posição diferente. A expectativa, agora, é incorporar a tecnologia em robôs maiores, salvando, por exemplo, linhas de produção emperradas ou mesmo evitando que humanos se coloquem em situações de risco para consertar dispositivos.
De todo modo, a invenção já pode trazer avanços a diversas áreas em seu formato atual. Limpezas de ambientes de difícil acesso ou realização de cirurgias que se aproveitem de unidades de polímeros quebradiços ou hidrogéis macios, facilmente rachadas ou rasgadas, estão entre os candidatos aos benefícios.
“O novo método de autocura representa um passo importante em direção ao desenvolvimento de estratégias inéditas de reparo ‘on-the-fly’ para nadadores robôs em pequena escala”, diz um dos trechos do estudo.
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