Pesquisadores da universidade de Stanford, Estados Unidos, desenvolveram uma nova forma de estimulação magnética do cérebro que rapidamente aliviou os sintomas de depressão grave em 90% dos participantes.
O que é a estimulação Magnética?
O tratamento consiste em gerar correntes elétricas na região do cérebro relacionada à depressão. Para isso, uma bobina magnética é colocada no couro cabeludo do paciente.
Estudos sugeriram que uma dose mais forte, de 1.800 pulsos por sessão, em vez dos 600 aplicados normalmente, seria mais eficaz.
O estudo também focou em outras possíveis áreas do tecido nervoso que poderiam ser beneficiadas pelo tratamento.
Resultado dos estudos
De acordo com os estudos, em média três dias de terapia foram suficientes para que os participantes tivessem um abrandamento da depressão, e um mês após a terapia, 60% dos participantes ainda estavam em remissão.
Outro ponto importante descoberto, foi que as habilidades cognitivas dos voluntários melhoraram após o tratamento: tanto a capacidade de alternar entre tarefas mentais quanto a de resolver problemas foi aperfeiçoada.
Os especialistas, pontuaram que esse é um resultado comum de terapias bem-sucedidas em pessoas que não estão mais deprimidas.
Uma paciente relata que quando algo ruim acontecia ela simplesmente chorava. Após o tratamento ela está em um estado de espírito mais pacífico e positivo.
Os pesquisadores após usaram imagens de ressonância magnética, descobriram que uma sub-região específica dentro do córtex pré-frontal dorsolateral do cérebro poderia ser beneficiada. Segundo eles, a sub-região está ligada ao cingulado subgenual, uma parte do cérebro que é hiperativa em pessoas que sofrem de depressão.
Esse artigo foi escrito por Oximag
Fonte: Galileu
Fotos: Steve Fisch/Universidade de Stanford